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Aos 55 anos, Roger Schmidt acumula experiências fora da Alemanha com passagens por PSV Eindhoven (Países Baixos), Beijing Guoan (China), Red Bull Salzburg (Áustria), um regresso à Alemanha pelo meio (Bayer Leverkusen) e vários jogos disputados contra o Benfica nas provas europeias. Para o treinador português Rui Mota, essa experiência alimenta a equipa técnica liderada pelo alemão Roger Schmidt, um treinador que procura um jogo ofensivo.
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"Dá preferência ao futebol de ataque. Gosta que as suas equipas joguem no meio-campo ofensivo, que marquem golos". Rui Mota foi adjunto de Roger Schmidt no Beijing Guoan, na passagem pela China. "A escola alemã dá muita importância à preparação física, é algo que está sempre presente nos treinos, na preparação semanal para o jogo."
A pressão que exerce quando não tem a bola aponta à baliza contrária. "Joga ao ataque, para ganhar. Não se importa de sofrer dois ou três golos se marcar quatro ou cinco", sustenta.
Schmidt "não se importa de sofrer dois ou três golos se marcar quatro ou cinco".
Na relação com os jogadores, Rui Mota aponta a grande proximidade de Roger Schmidt com os atletas. "É uma equipa técnica grande, que gosta de dominar várias áreas. Um treinador simples, comunicativo, justo nas escolhas que faz, e os jogadores sentem e respeitam-no por isso".
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Treinador alemão fomenta uma boa relação com os jogadores.
Durante a passagem pela China, o técnico alemão escolheu Portugal para os estágios de pré-temporada, com passagem pelo Algarve. Expressa-se em inglês nos treinos, mas, para Rui Mota, a língua não limita a ação do treinador. "Weigl pode fazer essa ligação entre treinador e grupo, mas isto falando de situações mais específicas", atesta Rui Mota. "No quadro de jogadores internacionais do Benfica, a questão da língua não será um entrave para o trabalho do treinador", garante.
Língua não é um entrave, mas Weigl pode fazer a ponte.
"Pode acrescentar valor ao futebol português porque tem qualidade. Ainda recentemente esteve em Portugal nesse duelo entre Benfica e PSV. Tivemos oportunidade de ver uma equipa organizada, capaz de entender os diversos momentos, algo que reflete a qualidade deste técnico", considera Rui Mota.
Escola alemã pode "acrescentar valor ao futebol português".
A saída do PSV já foi completamente assumida pelo alemão, que até falou sobre o tema ao canal do próprio clube no YouTube: