- Comentar

Relacionados
No fim, apareceram os golos. SC Braga vence Tondela com bis de Iuri Medeiros
O Benfica venceu o Boavista por 3-1 esta segunda-feira e confirmou a sexta vitória em seis jogos da Primeira Liga. Darwin, por duas vezes, e Weigl marcaram para as águias, num jogo em que o golo da noite acaba por ser o de Sauer, que pegou numa bola perdida em frente à grande área encarnada para a enviar para o canto superior da baliza de Vlachodimos.
Os encarnados têm agora 18 pontos, mais quatro do que FC Porto e Sporting, e o Boavista mantém os oito pontos com que chegou à Luz, mas pode ser ultrapassado pelo Sporting de Braga, que recebe o Tondela.

Leia também:
No fim, apareceram os golos. SC Braga vence Tondela com bis de Iuri Medeiros
Foi ainda nos primeiros oito minutos de jogo que, por duas vezes, o Benfica criou perigo junto da baliza de Bracali. Primeiro foi por Darwin, que arrancou em direção à baliza descaído pela esquerda, mas ao ombrear com Jackson Porozo, acabou por cometer faltar sobre o defesa adversário. Depois foi a vez de Yaremchuk, sobre a direita, a tirar um cruzamento para o primeiro poste: Darwin apareceu, mas não foi capaz de dar o destino certo à bola. Não era difícil ver que, mais do que atacar a baliza a partir do centro, a dupla de avançados ia ter um papel a desempenhar nas alas do ataque encarnado, com Rafa a arrastar defesas.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias

E foi precisamente assim que nasceu o primeiro golo do Benfica. Yaremchuk volta a surgir pela direita, deixa no espaço para Diogo Gonçalves e o português cruza para a zona do segundo poste, onde Darwin Nunez surgiu a cabecear.
Hamache seria a primeira baixa no jogo. Depois de já ter estado fora do campo e ter reentrado aos saltos sobre um só pé, uma entrada de Diogo Gonçalves confirmou que não tinha condições para continuar. Filipe Ferreira tomou-lhe o lugar e o jogo parecia acalmar até que, aos 29 minutos, Sauer deu-lhe um abanão. Remate do meio da rua e Vlachodimos viu-se obrigado a desviá-la como conseguiu... Até não dar mais.
Weigl perdeu a bola em zona proibida e Sauer aproveitou-se da situação da melhor forma possível. Aplicou o pé esquerdo na bola e o remate saiu colocadíssimo, colocando-a no canto superior direito da baliza de Vlachodimos.
Mas o que Weigl deu, Weigl tiraria. Cruzamento a partir do lado direito do ataque, Otamendi surgiu a cabecear junto do poste mais distante e colocou a bola no caminho do médio alemão, que desviou para o 2-1, resultado que se manteve até ao intervalo.
No regresso dos balneários, Jesus aproveitou para lançar Lazaro e prescindiu de Diogo Gonçalves. No Boavista, Ntep rendeu Gorré. A primeira oportunidade do segundo tempo foi construída pelo mesmo corredor que já tinha dado em dois golos. Yaremchuck apareceu no espaço, descaído sobre a direita, e rematou na passada para defesa de Bracali.
Lucas Veríssimo teve, minutos depois, o golo na cabeça após um pontapé de canto, mas acabou por enviar a bola por cima. O Boavista respondeu por Makouta, que aos 59 minutos se inspirou e passou por um, passou por dois, mas já dentro da grande área não passou por Otamendi.
Voltemos ao corredor direito do ataque do Benfica. Rafa desmarca-se nas costas de toda a defesa axadrezada e, à saída de Bracali, cruza para o outro lado da grande área, onde Darwin só teve de encostar para o 3-1. Levantou-se a suspeita de que Rafa pudesse ter partido em posição de fora de jogo, mas o VAR acabou por validar o lance.
Musa assustou o Benfica logo no reinício da partida e Jesus respondeu com a entrada de Everton para o lugar de Yaremchuk.
Já depois de Darwin ter tido nos pés a hipótese de fazer o hattrick - Bracali negou-o - houve alteração com pendor ofensivo no Boavista: Luís Santos por Malheiro. Everton, após cruzamento de Lazaro, também viu Bracali negar-lhe o golo. E o guarda-redes brasileiro ainda daria mais uma nega a Darwin no minuto seguinte.
Acabavam aí as "vidas" de Darwin: saía aos 79 minutos para dar o lugar a Rodrigo Pinho. E Musa, que ia criando perigo a espaços, voltava a obrigar Vlachodimos a ir aplicar-se para impedir um golo aos 81'. João Pedro Sousa não quis tirar o pé do acelerador e juntou Yusupha a Musa lá na frente, tirando Pérez do jogo.
Jorge Jesus aproveitou também os minutos finais do jogo para dar minutos a Morato, que substituiu Lucas Veríssimo, e Pizzi, que rendeu Rafa.
Onze do Benfica: Vlachodimos: Lucas Veríssimo, Otamendi e Vertonghen, Diogo Gonçalves, Weigl, João Mário e Grimaldo; Rafa, Yaremchuk e Darwin.
Onze do Boavista: Bracali; Nathan, Jackson Porozo, Abascal; Malheiro, Makouta, Sebastián Pérez, Hamache; Sauer, Gorré e Musa.
O jogo foi arbitrado por Hugo Miguel, assistido por Bruno Jesus e Nuno Pereira. No VAR esteve Vasco Santos.
Suplentes do Benfica: Helton, Lazaro, Morato, Everton, Meïté, Pizzi, Gedson, Rodrigo Pinho, Gonçalo Ramos.
Suplentes do Boavista: Beiranvand, Marcelo Djaló, Guito, Filipe Ferreira, Reisinho, Reymão, Yusupha Njie, Ntep, Luís Santos.