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A Direção-Geral da Saúde (DGS) sublinhou, este domingo, que a própria e a autoridade de saúde "não se pronunciam sobre a realização de jogos, quer
sejam de futebol ou de outro desporto".
Num comunicado enviado às redações a propósito da polémica em torno do jogo entre a B SAD e o Benfica, a DGS explica que "compete à Autoridade de Saúde local a investigação epidemiológica de casos de infeção", de modo a implementar medidas que permitam interromper as cadeias de transmissão e infeção.
Para tal, os casos positivos são alvo de um inquérito epidemiológico, "com recolha de informação clínica e epidemiológica", bem como de um "rastreio de contactos dos casos", com a respetiva avaliação de riscos, com "encaminhamento para isolamento dos casos identificados e contactos de risco", de acordo com as normas da DGS e a avaliação da autoridade de Saúde.
A DGS destaca também como "fundamental a cooperação individual, dos casos e dos seus contactos" para a realização dos inquéritos e a adoção das medidas determinadas após os dados obtidos nos mesmos.
O encontro entre a B SAD e o Benfica terminou este sábado aos 48 minutos, por os "azuis" terem ficado sem o número mínimo de futebolistas, depois de terem começado apenas com nove, devido a um surto de Covid-19.
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A equipa treinada por Filipe Cândido recomeçou o jogo com apenas sete após o intervalo, com a lesão de um elemento a obrigar ao fim do encontro.
Aquando do final antecipado, o Benfica vencia por 7-0, com golos de Kau (1 minuto), na própria baliza, Seferovic (14 e 39, de grande penalidade), Weigl (27), Darwin (32, 34 e 45), naquele que foi o jogo 600 de Jorge Jesus na I Liga.

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