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O encontro foi organizado pelos próprios líderes dos clubes da Primeira Liga para falar sobre a próxima temporada e garantir uma melhor gestão do futebol profissional com união junto dos clubes e defender os interesses do futebol português.
Além dos presidentes dos três "grandes", também marcam presença os líderes do P. Ferreira, Moreirense, Estoril, Rio Ave, Tondela, Farense e Belenenses SAD.
António Salvador, presidente do SC Braga, não marca presença neste encontro, tal como o líder do St. Clara por motivos de ordem pessoal, sendo que António Salvador enviou um representante à reunião.
Esta reunião dos principais líderes dos clubes de futebol em Portugal, apurou a TSF, tem como principal objetivo discutir pontos de ordem de apoio ao futebol, união em redor do objetivo de defesa do futebol português e onde os clubes profissionais vão colocar como ponto de discussão na próxima Assembleia Geral da Liga - agendada para o dia 2 de junho - a apresentação e votação de uma proposta de uma Carta Aberta ao Governo, com o objetivo de mostrar o descontentamento da Liga Portugal e das Sociedades Desportivas dos clubes pela discriminação de que o futebol profissional tem vindo a sofrer, consideram os clubes, junto das autoridades governativas.
Os clubes profissionais preparam uma reclamação de medidas junto do Governo para compensar os prejuízos resultantes deste tratamento, que consideram não ser justificável, muito por culpa também de uma época desportiva nacional praticamente sem público nas bancadas nas provas nacionais - exceção de alguns jogos do Santa Clara em casa, na região Autónoma dos Açores.
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As SAD's dos clubes profissionais vão ainda exigir que as medidas, a serem tomadas, sejam rapidamente implementadas pelo Governo português.
Muitas destas exigências e descontentamento já fizeram parte de uma carta enviada pela Liga Portugal ao Governo português. Num documento endereçado ao secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, e a que a TSF teve acesso.
Nesse documento a Liga Portugal exigiu, por exemplo, um canal mais fácil para o futebol português no acesso a mecanismos que o Ministério da Economia prevê, por exemplo, para as empresas, a procura de uma solução justa e equitativa para a forma de distribuição das receitas e impostos das apostas desportivas, revisão da lei do seguro de acidentes de trabalho dos praticantes desportivos, mas também uma revisão do regime fiscal, como é o caso do IVA aplicável aos títulos de ingresso em outros espetáculos.
Já sobre ajudas financeiras, nesse documento datado do dia 22 mês de março, a Liga não exigiu apoios dos recente Planos de Recuperação, mas aponta a possíveis ajudas ao financiamento ou contributo direto, para projetos das sociedades desportivas que constituam melhoramentos das infraestruturas ao serviço das populações locais, pode-se ler no documento.