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Quatro golos e uma expulsão: veja o resumo do FC Porto-Benfica
O FC Porto recebeu e voltou a vencer o Benfica por 3-1, deixando as águas a sete pontos na tabela classificativa. A vitória foi construída em cinco minutos quando, na primeira parte, Fábio Vieira (34") e Pepê (37") apontaram dois golos. Na segunda parte, o Benfica reduziu e ficou reduzido a dez por expulsão de André Almeira e viu Taremi (67") fixar o resultado final.
O estádio do Dragão foi palco do último jogo do campeonato em 2021. Num encontro da 16.ª jornada, o FC Porto recebia o eterno rival Benfica, numa semana marcada pela saída de uma das figuras principais do futebol português: Jorge Jesus.
Depois da derrota pesada frente aos dragões e da polémica em torno de um regresso ao Flamengo, o presidente encarnado, Rui Costa, tomou a opção de fechar um capítulo inglório no clube. Em ano e meio, Jesus não conquistou qualquer título pelas águias.

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Agora, no comando está um homem que conhece bem os cantos à casa. Pela segunda vez, Nelson Veríssimo sobe à equipa A e começou com um teste de fogo. Para o jogo do Dragão, o treinador que estava na equipa B, reservou algumas surpresas face às ausências forçadas de Darwin (lesionado), Grimaldo (infetado) e Otamendi (castigado).
Com a perspetiva de uma mudança de sistema tático, passando para um 4-3-3, a defesa surgia com Gilberto, Vertonghen, Morato e André Almeida. Num meio campo preenchido por João Mário e Weigl, Everton surgia no onze inicial, tal como Gonçalo Ramos no apoio a Yaremchuk.
Já do lado dos azuis e brancos, sem a grande referência da época, Luis Díaz, que está infetado com Covid-19, o lugar por preencher foi deixado a Pepê.
Nos minutos que antecederam o encontro, o Dragão entrou num momento frenético e fez uma homenagem "ao rei". Os Super Dragões apresentaram uma faixa com a cara de Jorge Nuno Pinto da Costa.
No primeiro quarto de hora, os dragões começaram por pressionar o Benfica que procurava uma nova organização em campo. O novo sistema de Veríssimo colocava Everton a jogar com muita liberdade em terrenos interiores.
Depois de um primeiro remate, nos minutos iniciais, do brasileiro Pepê, a primeira grande oportunidade surgiu aos 20 minutos por intermédio de Taremi que, na área, viu André Almeida a negar-lhe o golo.
Logo a seguir, Pepê fez uma oferta ao ex-colega do Grémio, Everton, e o brasileiro combinou com Yaremchuk e rematou por cima, deixando um aviso aos portistas.
Aos 22 minutos, Pepê ficou isolado e, na cara de Vlachodimos, bateu o guardião encarnado. No entanto, o golo foi anulado por fora de jogo.
O Benfica respondeu de novo: Rafa isolou Yaremchul que, na cara de Diogo Costa, permitiu a defesa do jovem guardião portista. Num jogo em que o ritmo subiu depois da meia hora.
Na sequência de um lançamento lateral executado de forma rápida, o FC Porto chegou ao primeiro golo no jogo. Fábio Vieira, depois de um ressalto entrou na área e abriu o marcador para delírio nas bancadas do Dragão.
Os adeptos esperaram pouco tempo para festejar o segundo. Novamente pelo flanco direito, Otávio levantou a cabeça, viu a desmarcação de Pepê que, sem qualquer oposição, cabeceou para o fundo da baliza de Vlachodimos.
Na segunda parte, o Benfica entrou com o objetivo de reduzir a desvantagem e demorou apenas um minuto a concretizar esse objetivo. Num ataque liderado por Rafa, pelo flanco direito, o internacional português entrou na área e assistiu Yaremchuk que só teve de encostar. O golo podia relançar o jogo, mas logo a seguir, André Almeida, fez uma falta perigosa sobre Otávio e viu o segundo amarelo, tendo sido expulso pelo árbitro Hugo Miguel.
Reduzido a dez unidades, Nelson Veríssimo foi obrigado a mexer na equipa e fez entrar Valentino Lázaro para o lugar do ucraniano Yaremchuk que deixou a sua marca no encontro.
Apesar de estar com menos uma unidade em campo, o Benfica não sentiu de forma imediata o desequilíbrio em campo e foi à procura do golo da igualdade. Mas, em cima dos 70 minutos, os dragões fizeram sobressair o melhor futebol, criando muitas dificuldades à defensiva encarnada.
Aos 67 minutos, Taremi fez o que quis dos centrais encarnados, entrou na área e voltou a bater Vlachodimos.
A partir daqui, o Benfica já não teve argumentos para conseguir dar a volta ao marcador, limitando-se a evitar novo golo dos portistas.
Onze do FC Porto: Diogo Costa; João Mário, Mbemba, Fábio Cardoso, Zaidu; Uribe, Vitinha, Otávio, Fábio Vieira, Taremi e Pepê.
Suplentes: Marchesín, Francisco Conceição, Tecatito, Manafá, Wendell, Sérgio Oliveira, Bruno Costa, Toni Martínez e João Marcelo.
Onze do Benfica: Vlachodimos, Gilberto, André Almeida, Vertonghen, Morato; Rafa, João Mário, Weigl e Everton; Gonçalo Ramos e Yaremchuk.
Suplentes: Helton, Meite, Seferovic, Diogo Gonçalves, Pizzi, Lázaro, Taarabt, Paulo Bernardo e Ferro.