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Orgulho, trabalho e ambição. São estas as palavras que o presidente da Federação de Andebol de Portugal escolhe para assinalar o apuramento da seleção nacional para o Campeonato do Mundo de 2023, conseguido este domingo nos Países Baixos com uma vitória por 35-28.
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"É um sentimento de grande orgulho naquele grupo extraordinário de atletas e na equipa técnica. Souberam superar-se depois de um resultado menos conseguido na primeira volta", realçou Miguel Laranjeiro em declarações à TSF, assinalando ainda a reação ao resultado "menos conseguido na primeira volta", quando perdeu por 33-30.
"Grande orgulho naquele grupo extraordinário."
A "postura, reação e resultado" conseguidos agora em casa dos neerlandeses levam mesmo o responsável pela federação a falar de um "sentimento de orgulho extensível a toda a comunidade do andebol e a todos os portugueses". Este é o quinto apuramento de Portugal para fases finais do Mundial, mas também, explica, "a quinta vez que, de forma consecutiva, vamos a fases finais e a primeira vez que vamos tantas vezes seguidas a fases finais, entre Europeus, Mundiais e os Jogos Olímpicos do ano passado".
A equipa, explica Miguel Laranjeiro, tem passado por "alterações naturais", mas que não retiraram ao grupo "uma grande maturidade e um grande compromisso, aliando duas palavras: trabalho e ambição".
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"É uma equipa que tem trabalho, compromisso e seriedade na sua prestação, e ambição de vencer, de representar Portugal da melhor maneira possível" em janeiro do próximo ano, quando decorrerá o Campeonato do Mundo na Suécia e na Polónia.
As duas palavras que definem o trabalho da seleção.
Portugal "tem de olhar para o desporto com outra ambição"
Perante este êxito, o líder da federação assinala que a modalidade "tem tido prestações internacionais que merecem uma atenção especial", mas no momento de apelar a mais apoios não se esquece das outras dimensões: "é o desporto em si" que os merece.
País tem de olhar para o desporto "com outra ambição e com outro desígnio".
"O país tem de olhar para o desporto, em todas as suas virtualidades, com outra ambição e com outro desígnio, e espero que com este novo Governo isso possa ser feito", deseja Miguel Laranjeiro, que defende uma "leitura diferente do desporto" perante as suas várias facetas.
"Se é importante na saúde, se é importante na formação dos mais novos, na parte económica, no sentido de pertença a uma região ou país, se é tudo isto e muito mais, porque é que o desporto não tem esta leitura em termos orçamentais e até do discurso político? Estou com esperança de que isso possa acontecer em breve", remata.