- Comentar
O treinador de guarda-redes Zsolt Petry, do Hertha Berlim, foi despedido na sequência de comentários homofóbicos e xenófobos proferidos durante uma entrevista a um jornal húngaro, anunciou esta terça-feira o clube, 14.º classificado da liga alemã de futebol.
Em comunicado, o clube garante estar comprometido com os "valores da diversidade e da tolerância", que não estão espelhados "nas declarações que Zsolt Petry fez, na qualidade de funcionário do clube".
Numa entrevista publicada na segunda-feira no jornal Magiar Nemzet, Petry criticou o guarda-redes húngaro Peter Gulacsi, que alinha no Leipzig, por este apoiar o casamento 'gay' e defender os direitos da comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgénero).
"Não sei o que pode ter levado o Peter a defender homossexuais e travestis", disse o húngaro Petry, na entrevista.
O antigo guardião, de 54 anos, afirmou ainda que a "maioria da sociedade húngara não concorda com a opinião liberal de Peter Gulacsi", criticando também a política de imigração na Europa, que qualificou como "uma manifestação de declínio moral".
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Em declarações divulgadas no site do clube, no qual trabalhava desde 2015, Petry garantiu não ser "homofóbico, nem xenófobo", lamentando a crítica à política de imigração e pedindo desculpa a todos os que se sentiram ofendidos.