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Decorria o minuto 51 do encontro entre Portugal e o Uruguai, do Mundial 2022, quando um invasor de campo interrompeu a partida no Lusail Iconic Stadium. O homem usava uma camisola com as inscrições "salvem a Ucrânia", na frente, e "respeito pelas mulheres iranianas" nas costas, enquanto empunhava uma bandeira com as cores do arco-íris, de apoio à causa LGBTIQA+.
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Devido a regras da FIFA, a transmissão televisiva não mostrou o incidente, sendo apenas visível um homem a correr e a ser logo perseguido pela polícia. No momento da invasão, portugueses e uruguaios estavam empatados a zero, mas três minutos depois, aos 54, Bruno Fernandes colocou Portugal na frente da partida.
Este é o primeiro caso de invasão externa no Mundial do Catar. No entanto, já se registaram manifestações de várias seleções, como foi o caso da Alemanha antes do apito inicial do jogo com o Japão, na passada quarta-feira, onde os jogadores alemães taparam a boca. Nas redes sociais, a federação justificou o ato com a "vontade da sua voz ser ouvida" após ser negado o uso da braçadeira de capitão especial de apoio à comunidade LGBTQI+.
Na passada segunda-feira, o encontro que colocou frente a frente a Inglaterra e o Irão também contou com o apoio às manifestações, com os jogadores iranianos a negarem-se a cantar o hino contra o governo de Teerão.
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