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Desde o início do mês, 153 atletas testaram positivo à Covid-19. 85% deles estão vacinados, de acordo com o Comité Olímpico Internacional. Pela primeira vez em Jogos Olímpicos, as medalhas não são postas ao pescoço dos atletas.
Vive-se num ambiente antissético nos Jogos Olímpicos de Tóquio, com ligeiras pausas. Uma delas foi anunciada hoje pelo porta voz do Comité Olímpico Internacional diz que os atletas passam a poder retirar a mascar por 30 segundos, com o único propósito de tirarem fotografias no pódio. Esta pausa vai ser cronometrada e é uma medida que pode ser revertida caso haja sinais de abusos.
Mas há mais restrições para os medalhados. Em vez de colocada ao pescoço, a medalha é entregue num pequeno tabuleiro, de modo a que não haja proximidade entre quem a entrega e quem a recebe. O protocolo sanitário também manda borrifar as medalhas com spray antissético.

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De resto, há mais cinco ocasiões em que os atletas podem estar sem máscara de proteção: quando estão a competir, a treinar a comer, a beber ou a dormir. Mais comum é a testagem regular dos participantes, que é diária. Os atletas também têm de medir a temperatura cada vez que entram no recinto dos Jogos. Quem recusar estas medidas pode ter consequências disciplinares. Os participantes tiram ainda partido dos vários pontos de desinfeção e lavagem de mãos. Há até atletas que nas redes sociais brincam e contam que não se dá um passo sem tropeçar num ponto de álcool-gel.
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Por fim, todo o contacto físico é de evitar, incluindo abraços, mais cinco e apertos de mão.
Para as refeições, os atletas sentam-se sozinhos, atrás de acrílicos e recomenda-se que voltem a por a máscara passados 10 minutos, quer tenham comido, quer não. Os atletas devem apenas passar tempo com os seus contactos regulares, evitando estar em espaços fechados ou com muita gente.
As competições fazem-se sem a presença de público. Tóquio está debaixo de um estado de emergência, embora na prova de triatlo, que decorreu esta segunda-feira, os cidadãos se terem juntado junto das barreiras para ver os atletas, ignorando a organização que no local pediam que as pessoas dispersassem.