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Para a equipa de ténis de mesa há dez dias em Tóquio de preparação antes do arranque dos torneios olímpicos. É necessário conhecer as mesas de jogo, os equipamentos, o ambiente. Preparar todos os pormenores depois de um ano onde o calendário internacional foi alterado pela pandemia.
Marcos Freitas recorda meses de provas "adiadas ou canceladas", não só na Europa. A jogar por um clube russo, o atleta natural da Madeira foi campeão da liga russa, e conquistou ainda uma medalha nos Europeus de junho, o bronze que dá confiança redobrada para Tóquio.
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Aos 33 anos, a experiência joga a favor de Marcos Freitas. "Vamos sempre com o mesmo objetivo. Enfrentar os adversários de igual para igual. Avançar ronda a ronda".
Na mala, explica, leva o equipamento necessário, mas há espaço guardado para trazer algumas recordações. "Medalha? Gostava de trazer um belo souvenir de lá [Tóquio]", explica entre risos.
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"Há cinco anos estava numa posição mais elevada do ranking, mas hoje estou mais experiente. A alta pressão dos campeonatos e da Liga dos Campeões garante outra capacidade para lidar com a pressão. Estou mais forte, melhor, conheço todos os meus adversários nestes jogos", explica.
Entre os favoritos, Marcos Freitas destaca a competência dos atletas chineses. Mas também de jogadores de países como Eslovénia e Suécia.
Em Tóquio, Marcos Freitas partilha lugar na equipa portuguesa com Tiago Apolónia e João Monteiro. Tal como Apolónia, também Marcos Freitas vai jogar o torneio individual.