Marcos Freitas e o souvenir com que gostava de regressar de Tóquio

Aos 33 anos, Marcos Freitas regressa aos Jogos Olímpicos como uma das figuras da equipa nacional de ténis de mesa. Atleta dos russos do Fakel Gazproma Orenbrug, tenta melhorar o 5ª lugar conseguido no Rio de Janeiro em 2016, na prova individual.

Para a equipa de ténis de mesa há dez dias em Tóquio de preparação antes do arranque dos torneios olímpicos. É necessário conhecer as mesas de jogo, os equipamentos, o ambiente. Preparar todos os pormenores depois de um ano onde o calendário internacional foi alterado pela pandemia.

Marcos Freitas recorda meses de provas "adiadas ou canceladas", não só na Europa. A jogar por um clube russo, o atleta natural da Madeira foi campeão da liga russa, e conquistou ainda uma medalha nos Europeus de junho, o bronze que dá confiança redobrada para Tóquio.

Aos 33 anos, a experiência joga a favor de Marcos Freitas. "Vamos sempre com o mesmo objetivo. Enfrentar os adversários de igual para igual. Avançar ronda a ronda".

Na mala, explica, leva o equipamento necessário, mas há espaço guardado para trazer algumas recordações. "Medalha? Gostava de trazer um belo souvenir de lá [Tóquio]", explica entre risos.

"Há cinco anos estava numa posição mais elevada do ranking, mas hoje estou mais experiente. A alta pressão dos campeonatos e da Liga dos Campeões garante outra capacidade para lidar com a pressão. Estou mais forte, melhor, conheço todos os meus adversários nestes jogos", explica.

Entre os favoritos, Marcos Freitas destaca a competência dos atletas chineses. Mas também de jogadores de países como Eslovénia e Suécia.

Em Tóquio, Marcos Freitas partilha lugar na equipa portuguesa com Tiago Apolónia e João Monteiro. Tal como Apolónia, também Marcos Freitas vai jogar o torneio individual.

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