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Transnístria diz-lhe alguma coisa? Não? Fica dentro das fronteiras mundialmente reconhecidas como pertencentes à Moldávia, mas, na realidade, estamos a falar de uma região autoproclamada independente e que é dominada pelas forças russas. É onde o Sp. Braga joga esta noite, na capital da região, a cidade de Tiraspol.
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Para começar, há um controlo rigoroso na fronteira. Seis a sete soldados russos, armados, perguntam a razão da entrada na Transnístria. A cidade, pouco tem para ver: prédios muito velhos, árvores secas, estradas largas... Tem todo o aspeto de cidade da antiga União Soviética. De resto, eles consideram-se a última República Socialista Soviética em vigor no mundo.
Ouça a reportagem de António Botelho na Transnístria
Nesta região fala-se russo, ou seja, o alfabeto é diferente da restante Moldávia. E a moeda também é outra. É conhecida por rublo transnístrio e não circula nem é reconhecida em mais nenhum lugar do mundo. Até dentro dos supermercados, há pequenas casas de câmbio à entrada, para os poucos que vêm de fora, trocarem dinheiro (são essencialmente ucranianos ou moldavos). A moeda pouco valor tem - 1€ equivale a 18 rublos transnístrios - e o salário médio desta região ronda os 200 euros.

© António Botelho/TSF
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É o milionário Viktor Gushan, antigo líder do KGB, que controla toda a região, incluindo as empresas de telecomunicações e energia, rede de supermercados e também um clube, o Sheriff, que vai finalmente difundido o nome desta região pela Europa fora.
O Sheriff-SC Braga joga-se a partir das 17h45 desta quinta-feira, tem relato em direto na antena da TSF e acompanhamento ao minuto aqui, em tsf.pt.