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Ashleigh Barty voltou neste sábado a dar um título individual à Austrália no seu torneio do 'Grand Slam', algo que não acontecia há 44 anos, com um triunfo em apenas dois 'sets' sobre a norte-americana Danielle Collins.
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O Open da Austrália não tinha um vencedor individual australiano desde 1978, quando Chris O'Neil venceu a prova feminina, dois anos depois de Mark Edmondson ter sido o último homem local a vencer o primeiro 'major' da temporada.
O domínio de Ashleigh Barty ao longo do torneio foi claro e prova disso foi ter terminado sem ceder qualquer 'set' em sete encontros disputados em Melbourne.
Danielle Collins, 30.ª do 'ranking' WTA, ainda ameaçou conseguir vencer um parcial à líder da hierarquia, mas acabou por perder, por 6-3, 7-6 (7-2), em uma hora e 27 minutos.
O primeiro 'set' do encontro foi equilibrado, mas Barty conseguiu quebrar o serviço a Collins ao sexto encontro, passando a vencer por 4-2, depois de ter evitado um ponto de 'break' no seu jogo de serviço anterior.
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Este 'break' acabou por ser decisivo no desfecho da primeira partida, que Barty venceu por 6-3.
A disputar a sua primeira final de um torneio de 'Grand Slam', Collins entrou muito bem no segundo 'set', quebrou por duas vezes o serviço a Barty - apenas tinha sofrido um 'break' em todo o torneio - e avançou para um 5-1.
A final da edição de 2022 parecia caminhar para um terceiro 'set', mas Barty voltou a subir o nível de jogo e Collins cometeu alguns erros e, apesar de ter servido duas vezes para fechar o parcial, não conseguiu vencê-lo.
Com uma Rod Laver Arena a empurrá-la para o triunfo, Barty respondeu com duas quebras de serviço e levou o encontro para o 'tie-break', no qual não deu qualquer hipótese a Collins e somou o seu terceiro torneio do 'Grand Slam', depois de Roland Garros em 2019 e Wimbledon em 2021.