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O Benfica venceu, este domingo, o Sporting por 2-0 no estádio de Alvalade e aproximou-se dos leões na tabela da Primeira Liga, colocando-se a seis pontos do rival da Segunda Circular.
Os golos na TSF. Relato de António Botelho e sonorização de Margarida Adão.
Este resultado, construído por Darwin e Gil Dias, impede também que os leões garantam desde já a presença na próxima edição da Liga dos Campeões, e dá uma vantagem de nove pontos sobre os leões ao FC Porto, que assim pode ser campeão ainda antes de visitar o estádio da Luz, em maio, ou até já na próxima semana. Para isso, basta que os dragões somem mais um ponto em Braga do que os leões na visita ao Bessa, a 25 de abril.

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Num dia de festa de futebol em Alvalade, o primeiro protagonista a subir ao relvado para um aplauso foi um que, embora já não vista a camisola, ainda parece fazer bater os corações sportinguistas: Jeremy Mathieu, defesa francês que não chegou a ser campeão pelos leões, foi o homenageado da noite.
Em campo, Rúben Amorim optou esta noite por lançar João Palhinha no onze inicial do Sporting, relegando Ugarte para o banco. E se no banco podia estar parado, os outros que estavam em campo não podiam dar um metro de espaço a um certo avançado uruguaio em pleno pico de forma, algo que a defesa leonina já devia saber.
Darwin surgiu em velocidade nas costas de Neto, ainda aguentou o corpo a corpo com Coates e, perante a saída de Adán, picou para o 1-0. O passe não podia ter sido mais direto: nasceu na defesa encarnada, sobrevoou a do Sporting e encontrou o uruguaio já em corrida.
O Sporting só podia queixar-se dos seus. Se antes, Paulinho, completamente sozinho na grande área encarnada, tinha tido hipótese de colocar os leões em vantagem, nos momentos seguintes a história não foi muito diferente.
Com um Benfica a recuar as suas linhas para defender a vantagem, o Sporting foi assumindo o jogo e o controlo do terreno, subindo, por seu lado, a linha defensiva. Ainda foi apanhado em contra pé outra vez, mas por Diogo Gonçalves, que obrigou Adán a voar. Aos 30', no entanto, foi Pote quem teve o empate nos pés, mas sozinho como Paulinho, copiou o companheiro: não falhou a baliza, mas também não marcou. Estava lá Vlachodimos.
E a noite não parecia prestes a melhorar parra os da casa. Um canto trabalhado pelo Benfica acabou com Otamendi a encostar para o fundo das redes, mas os leões acabaram salvos por um fora de jogo do argentino. No banco, Amorim recolhia-se para pensar. O preço do erro estava altíssimo em Alvalade.
A primeira solução parecia passar por Ugarte, que esteve a aquecer no relvado durante o intervalo, mas Rúben Amorim - tal como Veríssimo - optou por não fazer substituições no regresso do balneário. E a toada parecia não mudar: a segunda parte abria com Everton a rematar ao poste da baliza de Adán.
Mas a resposta leonina chegou mais cedo do que podia esperar. Sarabia aproveitou espaço na grande área para saltar ao encontro de um cruzamento de Nuno Santos e cabeceou não ao poste, mas à barra.
Chegava o momento de mexer. Amorim abdicou de Neto - ligado ao golo pela negativa - e Pote - a passar ao lado do jogo -, para lançar Ugarte e Slimani. Palhinha recuava para defesa central sobre a direita.
O Sporting começava a pressionar mais e melhor a equipa do Benfica, mas continuava a faltar o golo. Amorim foi mais longe: Edwards e Esgaio para os lugares de Sarabia e Palhinha. A resposta de Veríssimo chegava pouco depois, com as entradas de Gil Dias e Paulo Bernardo para os lugares de Taarabt e Everton, que ainda teve um desaguisado com Porro antes de sair.
Pouco depois, e com um Sporting ainda pressionante, mas com pouco acerto, Veríssimo optava por lançar André Almeida para o lugar de Diogo Gonçalves e o Benfica passava a defender com cinco: o português era o terceiro defesa central, descaído sobre a direita. E o Benfica tanto absorveu que foi feliz.
Num contra-ataque já para lá dos 90 minutos, Darwin voltou a disparar sobre a esquerda e, desta vez, entregou a Gil Dias que, no coração da grande área, atirou para o 2-0. Estava fechada a noite.
Onze do Sporting: Adán, Gonçalo Inácio, Neto, Coates, Porro, Palhinha, Matheus Nunes, Nuno Santos, Sarabia, Pote e Paulinho
Onze do Benfica: Vlachodimos, Gilberto, Otamendi, Vertonghen, Grimaldo, Weigl, Taarabt, Everton, Diogo Gonçalves, Gonçalo Ramos e Darwin
O jogo foi arbitrado por Fábio Veríssimo, auxiliado por Pedro Mota e Pedro Martins. No VAR esteve Hugo Miguel.
Suplentes do Sporting: Virgínia, Tabata, Slimani, Ugarte, Vinagre, Edwards, Esgaio, Marsà e Bragança
Suplentes do Benfica: Hélton Leite, Meïté, Seferovic, Yaremchuk, João Mário, Gil Dias, André Almeida, Paulo Bernardo e Morato