Superliga Europeia está viva e promete novidades

Bernd Reichart admite que já foram contactados quase 50 clubes, e que chegou a hora de fazer mudanças.

A empresa A22, promotora da Superliga Europeia, garante que a prova não morreu. O anúncio foi feito esta manhã no jornal El País através do administrador executivo, Bernd Reichart.

O empresário alemão escreve numa carta os princípios em que se baseia este novo projeto, e que continua fora da UEFA e da FIFA.

Agora há uma novidade em comparação com o primeiro modelo apresentado, que foi bastante contestado. Desta vez, a prova não vai ser fechada para apenas alguns clubes, mas sim aberta a todos os emblemas e com o acesso através do mérito desportivo.

A Superliga garante um mínimo de 14 jogos aos participantes, ou seja, em comparação com a atual Liga dos Campeões, neste momento, apenas os finalistas jogam até 13 jogos. A Superliga Europeia tem o objetivo de substituir a "Champions League".

Bernd Reichart começa por dizer na carta publicada esta manhã que o futebol europeu está à beira do abismo, que surgiram enormes desequilíbrios em todo o continente e com os tradicionais clubes a estarem impossibilitados de competir.

Neste artigo, com o título "Dez princípios para uma liga europeia de futebol", são ponderados outros temas como o compromisso e o respeito pelos campeonatos nacionais, a melhoria da sustentabilidade financeira dos clubes participantes e a aposta num maior cuidado com os jogadores que nela vão jogar. O objetivo passa por tornar a Superliga Europeia mais atrativa para o público jovem.

Existem também temas dedicado ao futebol feminino, aos adeptos e até à solidariedade entre os clubes e as instituições, incluindo a União Europeia.

O administrador da empresa, que lidera este projeto, admite neste artigo que já falaram com quase 50 clubes, e que chegou a hora de fazer mudanças.

O Real Madrid, o Barcelona e a Juventus, são os três clubes que ainda lideram ativamente este projeto.

A SuperLiga Europeia ainda espera pela decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia sobre o diferendo que tem com a UEFA e onde acusa o organismo europeu de um alegado monopólio no futebol, e que diz não respeitar os princípios dos valores e liberdades fundamentais.

Recomendadas

Outros Conteúdos GMG

Patrocinado

Apoio de