


Três países dão 2,5 milhões para Tribunal Penal Internacional investigar crimes de guerra
Por seu lado, a União Europeia anunciou também na semana passada a atribuição de 7,5 milhões de euros para a formação de procuradores ucranianos para a investigação de possíveis crimes de guerra.

UE discute na segunda-feira novo pacote de sanções contra a Rússia
A suspensão das compras de petróleo e gás divide os 27 Estados-membros.

"Ninguém é intocável no direito internacional penal"
Trabalha em Nuremberga, ao lado da sala 600, onde em 1946 se sentaram os nazis em julgamento. Mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Londres, Anabela Alves participou no julgamento de Slobodan Milosevic, conhece em detalhe os meandros da investigação e da prova e assegura que ninguém é intocável no direito internacional penal. Acredita que em breve haverá detenções pelos crimes cometidos na Ucrânia e lamenta o facto de ser por culpa dos países ocidentais que não se vai mais longe na aplicação do crime de agressão.

Os números que marcam a invasão russa à Ucrânia
Conheça os números conhecidos sobre a invasão russa à Ucrânia até esta quinta-feira.

Portuguesa que trabalhou no TPI acredita que Putin terá de responder na Justiça
Anabela Alves, jurista portuguesa que trabalhou no Tribunal Penal Internacional, não tem dúvidas que os russos estão a cometer crimes de guerra ao bombardear alvos civis na Ucrânia. Ouvida pela TSF, considera que Vladimir Putin vai responder na Justiça, e que a força à volta dele "vai enfraquecer".

TPI recebe dados de 39 países e inicia recolha de provas sobre "crimes de guerra" na Ucrânia
As investigações incluem "crimes de guerra, crimes contra a humanidade ou genocídio cometidos em qualquer parte do território da Ucrânia por qualquer pessoa".

Autoridades de Kiev denunciam morte de mais de dois mil civis
Trata-se de um aumento significativo relativamente ao anterior balanço das autoridades ucranianas.

Tribunal Penal Internacional assume investigações sobre taliban
O Tribunal Penal Internacional decidiu "concentrar as investigações do escritório no Afeganistão nos crimes alegadamente cometidos pelos taliban e pelo Estado Islâmico na província de Khorasan, em detrimento de outros processos", como as suspeitas de crimes cometidas pelas forças norte-americanas no terreno.
