Amigas de infância resgatam a brincadeira de rua em Viana do Castelo

Amigas de infância resgatam a brincadeira de rua em Viana do Castelo

"Tenho saudades de ficar na rua até às oito ou nove da noite no verão, com a mãe à janela a chamar para casa e toda a gente a pedir: 'mais um bocadinho, mais um bocadinho'". Rehana Jassat, de 33 anos, verbaliza uma saudade que atravessa as muitas gerações que cresceram a brincar na rua. É esse tempo que agora parece perdido, que pretende resgatar nas ruas de Viana do Castelo em parceria com a sua amiga de infância, Rita Vintém, de 31 anos, com quem criou laços entre brincadeiras ao ar livre. Juntas abraçaram o projeto "Rua a brincar", uma iniciativa com o apoio da Câmara de Viana do Castelo, no âmbito da Cidade Europeia do Desporto 2023, que tira crianças de casa para se divertirem em liberdade, sem telemóveis e computadores. Estão programadas doze sessões de duas horas, em dois bairros da cidade, até final de julho.

Grande Depressão, II Grande Guerra, pandemia: humor no fim do mundo é estar "num patamar superior"?

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Nos Estados Unidos da América dos anos 1930, a crise económica deixou mais de 15 milhões de pessoas desempregadas, mas a população não deixou de pensar nas formas mais imaginativas para continuar a rir. Maratonas de dança que duravam dias ou semanas, filas imensas para assistir ao one man show de voluntários presos em mastros a mais de 60 metros de altura do chão, emissões de rádio para lavar a alma dos ouvintes, os filmes mudos cheios da comédia de Charlie Chaplin, que convida a rir da própria desgraça: as escolhas já eram muitas. Troçar e falar mal dos políticos também não foi prática começada nessa época, mas o hábito brotou com fecundidade.