


O preço de trazer radicais ao governo
Subitamente, o país parece à beira de uma crise política. A verdade, no entanto, é que não sabemos se esta crise não é apenas mais um capítulo da farsa em que se transformou o debate orçamental em Portugal. Todos os anos, os partidos da esquerda mais radical que suportam o governo ameaçam reprovar o orçamento. Depois, um misto de ficção e realidade conduz ao acordo orçamental. Por um lado, o governo apresenta aumentos de despesa e investimento que nunca virão a ser executados, mas satisfazem, artificialmente, os seus parceiros políticos. Os orçamentos de Estado tornaram-se uma ficção que permite ao governo anunciar regulamente aumentos de investimento que nunca serão realidade. Por outro lado, o governo faz concessões, para lá do orçamento, revertendo ou adiando reformas que os seus parceiros políticos radicais não aceitam. Neste caso, a falta de reformismo dos governos de António Costa é o preço a pagar às forças conservadoras de esquerda, sendo que esse preço tem vindo a aumentar. O governo transformou os orçamentos em propaganda e moeda de troca da sua sobrevivência política.

TAP é "espécie de 'zombie' buraco negro da nossa economia"
A economista Susana Peralta considera que uma empresa deve ser ajudada quando "está com um problema conjuntural" em que a ajuda que lhe pode ser dada "lhe permite rapidamente, num prazo curto voltar a andar pelo seu próprio pé".

"Nós tínhamos de saber mais sobre o Orçamento"
Susana Peralta considera que a falta de transparência "afasta as pessoas do processo orçamental e, ao afastar as pessoas do processo orçamental, as pessoas acham que aquilo é uma espécie de monstro de sete cabeças e que não nos diz respeito".

Destruição de emprego fez subir salário médio em Portugal
Estudo mostra que o crescimento do salário médio na pandemia é explicado pela destruição de empregos com ordenados mais baixos. Aumento da proporção de contratos sem termo tem explicação semelhante.

Medidas do Plano de Recuperação das Aprendizagens dos alunos são conhecidas esta terça-feira
O plano é resultado da auscultação de vários intervenientes, entre os quais uma equipa de especialistas, e deverá ser aplicado nos dois próximos anos.

Fim do estado de emergência, terramoto que destapou o que os cientistas já sabiam e outros destaques TSF
Portugal entra agora em situação de calamidade, o que significa que o Estado intervém na área dos direitos fundamentais "num grau menos intenso" ao do estado de emergência.
