Inês Cardoso

Uma oposição eficaz. Sem extremistas

Não há motivos para pôr em causa a maturidade do nosso sistema político e do equilíbrio entre instituições, ou desconfiar da capacidade de diálogo de António Costa, embora seja impossível ignorar o passado e a má memória deixada pelas maiorias absolutas que já tivemos. Curiosamente, os riscos de eventuais excessos e a questão da vigilância sobre uma maioria foram levantados pelo próprio candidato socialista, em plena campanha eleitoral, chamando o presidente da República ao papel ativo de fiscalizador.