China nega responsabilidade pelo objeto espacial que atingirá a Lua em março

Inicialmente, pensava-se que a parte do foguetão em rota de colisão com a Lua pertenceria à Space X, mas depois os especialistas vieram afirmar que o objeto em questão teria sido lançado pela China, em 2014. Agora, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês rejeita esta tese.

O objeto em rota de colisão com a Lua não será da Space X, mas também não pertencerá à China. Quem o diz é o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês que, esta segunda-feira, negou a responsabilidade do país pelos destroços deste foguetão.

A colisão com a Lua deverá acontecer a 4 de março. Inicialmente, Bill Gray tinha avançado que o objeto em questão seria um módulo do Falcon 9, construído e lançado pela Space X, em 2015. Contudo, mais recentemente admitiu o erro e disse que, afinal, teria sido construído pela China. Concretamente, tratar-se-ia do foguetão 2014-065B, o impulsionador do Chang'e 5-T1, lançado em 2014 como parte do programa de exploração lunar da agência espacial chinesa.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês rejeitou a afirmação e informou que o propulsor "entrou com segurança na atmosfera terrestre e foi completamente incinerado". Pequim "defende, com consciência, a sustentabilidade das atividades no espaço sideral", disse o porta-voz Wang Wenbin, em declarações citadas pela AFP.

A China tem o objetivo de se tornar numa superpotência espacial. No ano passado, conseguiu enviar a missão tripulada mais longa para a sua nova estação espacial.

No final de janeiro, a NASA, graças à sua sonda que orbita à volta da Lua, disse que iria tentar observar a cratera que será formada pela colisão do objeto. A agência espacial norte-americana designou o fenómeno de "excitante oportunidade de investigação".

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