Vodafone esclarece que números associados à operadora são verdadeiros e não estão relacionados com ciberataque

A operadora explica que os números adicionados à lista telefónica "decorrem de uma funcionalidade da app My Vodafone, que permite ao cliente identificar a origem do número chamador associado a campanhas de marketing".

Vários clientes da Vodafone relataram, esta quarta-feira, em publicações nas redes sociais que foram adicionados novos contactos nos seus telemóveis, guardados com o nome "Vodafone". Segundo as partilhas dos utilizadores, estes contactos nunca foram pedidos pelos clientes.

Contactada pela TSF, a Vodafone esclarece que o aparecimento dos números nas listas de contactos telefónicos de alguns clientes pertencem todos à Vodafone e não está relacionado com o ciberataque.

"A Vodafone esclarece que os números listados debaixo do contacto Vodafone que aparecem em algumas listas de contactos dos clientes pertencem todos à Vodafone. Decorrem de uma funcionalidade da APP My Vodafone, já existente, que permite ao cliente identificar a origem do número chamador associado a campanhas de marketing. O objetivo desta funcionalidade é dar aos clientes a possibilidade de atender, ou não, chamadas provenientes da Vodafone. A disponibilização destes contactos, ao abrigo desta funcionalidade, não está relacionada com o ciberataque. Caso os clientes não pretendam identificar o número chamador como Vodafone, podem apagar este contacto do telefone", pode ler-se na nota enviada à TSF.

Costa preocupado com ataque à Vodafone

O ciberataque à Vodafone tem preocupado António Costa, que garante que as instituições do Estado competentes na matéria têm acompanhado diretamente esta situação.

"Isto demonstra bem a necessidade de todas as instituições terem os seus planos de segurança e capacidade de responderem. As autoridades e eu próprio, apesar da situação de isolamento, fui acompanhando o evoluir dessa situação", acrescentou o primeiro-ministro.

A Polícia Judiciária está a investigar um único crime informático no ciberataque à Vodafone, em colaboração com entidades internacionais, mas também com os serviços secretos, e considera "prematuro" associar este ataque a outros ocorridos recentemente. O coordenador da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T), Carlos Cabreiro, adiantou também que todas as hipóteses estão em aberto, admitindo-se um ataque a título individual ou uma ação de grupo concertada, com ligação a ciberataques recentes em Portugal, ou não.

* Notícia atualizada às 11h10

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