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A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o ciberataque que afeta os serviços de telecomunicações da Vodafone com ajuda de polícias internacionais. As autoridades vão dar mais explicações durante uma conferência de imprensa que se realiza às 20h00 desta terça-feira.
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Em comunicado, a PJ explica que "a dimensão global do ciberespaço tem potenciado o aumento deste tipo de ataques que, em regra, assumem uma dimensão internacional", por isso "desencadeou de imediato contacto com as suas congéneres, em sede de cooperação policial internacional, no intuito de recolher mais e melhor informação".
"Em estreita articulação com a operadora de telecomunicações, a Polícia Judiciária está a envidar esforços na recolha de indícios e indicadores de compromisso que permitam avaliar e conhecer a origem, a extensão e motivação do ato criminoso", garante a Polícia Judiciária.

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A polícia confirma que "subsistem algumas dificuldades da operadora na prestação dos seus serviços, havendo ecos de alguns constrangimentos tanto no setor público como no privado".
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"A Polícia Judiciária, no decorrer do seu dever de informar a opinião pública, irá prestar esclarecimentos na sua sede, hoje [terça-feira], a partir das 20h00", anuncia.
Eram 21h00 de segunda-feira quando as luzes vermelhas dispararam em várias casas, mas também em milhares de empresas e organizações portuguesas: os serviços prestados pela Vodafone ficaram indisponíveis.

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No Twitter, a multinacional de telecomunicações apresentava uma explicação: "Informamos que estamos com alguns problemas técnicos que estão a afetar os nossos serviços. Lamentamos o incómodo e tentaremos ser breves."
Entretanto, a operadora assumiu esta terça-feira que foi alvo de um ciberataque na segunda-feira e disse que não tem indícios de que os dados de clientes tenham sido acedidos e/ou comprometidos, estando determinada em repor a normalidade dos serviços.