2022 em imagens: o ano em que a guerra voltou à Europa

O ano mal tinha começado quando as palavras de um único homem traçaram um destino negro: 2022 não vai ser um bom ano.

Vladimir Putin ordenou a invasão do país vizinho a 24 de fevereiro, mergulhando a Europa na pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial e chegados a dezembro não há paz à vista.

Mais de 14 milhões de pessoas tiveram de sair de casa e milhares morreram ou ficaram feridos, não se sabe ao certo quantos (as estimativas mais recentes apontam para a morte de 40 mil civis e cerca de 100 mil soldados russos e 100 mil ucranianos mortos ou feridos), incluindo vítimas de execuções sumárias, escondidos em valas comuns.

Ao longo dos últimos dez meses, a Ucrânia liderada pelo ex-humourista transformado em Presidente-soldado Volodymyr Zelensky recebeu apoio do Ocidente para lutar contra as tropas russas, sofreu muitas derrotas e festejou pequenas vitórias.

Em setembro, a Rússia, anexou Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia (onde se localiza a maior central nuclear da Europa) - declarando-as regiões russas "para sempre" - mas os ucranianos conseguiram recuperar terreno a sul e leste.

Com o inverno, o frio passou a ser a maior arma da Rússia contra a Europa. Com o corte de fornecimentos de gás Putin deixou em crise economias que ainda estavam a recuperar da pandemia. Os preços da energia subiram para todos e a inflação escalou a pique. Mais: as redes energéticas ucranianas foram alvo de ataque e a capital enfrentou noites de escuridão com temperaturas negativas.

A Ucrânia formalizou o pedido de adesão à União Europeia e à NATO, enquanto Suécia e Finlândia se candidataram à Aliança Atlântica. Em resposta, Putin ameaçou o mundo com armas nucleares.

Em novembro, a Europa voltou a suster a respiração: um míssil caiu na Polónia matando duas pessoas. Após muitas horas de incerteza, as respostas: era um míssil de defesa ucraniano, não um ataque russo, e tudo não passou de um "acidente infeliz". Não foi o início da Terceira Guerra Mundial, mas para a História do velho continente 2022 será para sempre o ano da guerra.

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