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Na chegada a Versalhes, onde os líderes da União Europeia vão estar reunidos entre esta quinta e sexta-feira, António Costa reconheceu que a Ucrânia precisa de uma resposta "urgente e efetiva", mas lembrou que o processo de adesão à UE e NATO é "demorado e incerto".
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"Queremos dar uma resposta que dê confiança aos ucranianos, mas há várias hipóteses onde precisamos de trabalhar para que a resposta seja efetiva, rápida e urgente", explicou António Costa.
Além da situação na Ucrânia, nesta cimeira vai discutir-se também o tema da energia e o primeiro-ministro garante que, neste tema, a coordenação entre Portugal e Espanha "neste momento é plena".

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"O investimento que fizemos hoje para transportar o gás natural será o mesmo investimento para o hidrogénio verde", explicou o primeiro-ministro.
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O governante admite que, com as sanções à Rússia, é inevitável que os preços dos bens essenciais aumentem em Portugal.
"Não há milagres que substituam aquilo que falta, mas há um conjunto de medidas que se pode adotar e tem vindo a ser adotado. Haverá pressão e, cada governo a nível nacional, tem vindo a adotar medidas. O preço do petróleo no mercado internacional é fixado no mercado internacional e essas medidas têm de ser coordenadas a nível europeu e dos G7", reconheceu.

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No entanto, Costa sublinha que o Governo não prevê nenhum cenário de falta de bens essenciais.
"Há neste momento reservas para assegurar que não vai haver falta de nenhum bem essencial durante os próximos tempos", acrescentou António Costa.