Alerta de bomba em avião da Ryanair desviado para a Bielorrússia foi "deliberadamente falso"

O caso remonta a maio de 2021, quando um avião que fazia o trajeto Grécia-Lituânia foi forçado a aterrar em Minsk. A investigação das Nações Unidas refere que nenhuma bomba foi encontrada no avião, acrescentando que "não foi capaz de atribuir a execução deste ato de interferência ilegal a qualquer indivíduo ou Estado".

Um relatório das Nações Unidas concluiu que o alerta de bomba que levou ao desvio de um avião da Ryanair para a Bielorrússia foi "deliberadamente falso". O avião, que fazia o trajeto Grécia-Lituânia, a 23 de maio de 2021, foi forçado a aterrar em Minsk. Assim que a aeronave pousou, as autoridades bielorrussas prenderam o jornalista Román Protasevich e a sua companheira, Sofia Sapega.

As autoridades bielorrussas, incluindo o presidente Alexander Lukashenko, disseram que o avião teve de ser desviado, devido a uma ameaça de bomba a bordo. A Organização Internacional de Aviação Civil, segundo um relatório a que a AFP teve acesso e que será apresentado na próxima segunda-feira, concluiu que o avião foi revistado antes da descolagem e após a aterragem, mas nenhuma bomba foi encontrada.

A investigação refere que "não foi capaz de atribuir a execução deste ato de interferência ilegal a qualquer indivíduo ou Estado", afirmando que a Bielorrússia ocultou informações cruciais e que não conseguiu explicar algumas inconsistências sobre o sucedido.

O texto também relata os diálogos entre a torre de controlo de aviões de Minsk e os pilotos, em que a tripulação se mostra confusa e cética com as respostas evasivas do aeroporto bielorrusso.

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