Ataque a prédio residencial em Kiev faz dois mortos, Ucrânia vai exigir um cessar-fogo "imediato" e outros destaques TSF

Os russos e os ucranianos estão novamente reunidos. Desta vez, as negociações acontecem por videoconferência.

A manhã desta segunda-feira fica marcada por um ataque a um prédio residencial em Kiev que matou pelo menos duas pessoas e feriu outras 12, três das quais tiveram de ser assistidas no hospital. Junto às operações de rescaldo, o enviado especial da TSF a Kiev, Pedro Cruz, encontrou Oleksiy Honcharenko​​​​​​. O deputado do Parlamento ucraniano nota que o número de mortes neste ataque pode ser "muito superior", e fala num ato de "puro terrorismo contra os civis" na Ucrânia, por parte das forças russas.

A quarta ronda de negociações entre russos e ucranianos já arrancou. Durante estas novas conversações, a Ucrânia já fez saber que vai exigir um cessar-fogo "imediato" e a retirada das tropas russas.

Pode acompanhar em direto todos os desenvolvimentos da guerra entre a Rússia e a Ucrânia aqui:

Noutro plano, o ministro das Finanças russo acusou o ocidente de querer uma falência artificial da Rússia através das sanções. Em comunicado citado pela BBC, Anton Siluanov sublinhou que o congelamento das contas do banco da Rússia e do Governo em moeda estrangeira podem levar a essa falência que, no entanto, não corresponde à realidade.

Os separatistas pró-russos responsabilizaram as forças ucranianas pela morte de 20 pessoas na cidade de Donetsk, no leste da Ucrânia, que dizem ter sido atingidas por fragmentos de um míssil intercetado pela sua defesa aérea. Os separatistas disseram que as suas defesas aéreas intercetaram um míssil ucraniano, cujos destroços atingiram as vítimas, incluindo crianças.

O jornal norte-americano The New York Times noticiou que a Rússia pediu ajuda económica e militar à China para continuar a guerra na Ucrânia e contornar as sanções ocidentais, quando Washington advertiu Pequim contra qualquer assistência a Moscovo. Em resposta, Pequim acusou Washington de espalhar "desinformação" sobre o papel da China na guerra da Ucrânia.

Por fim, muitos refugiados sofrem insónias, stress e ansiedade, depois de terem vivido situações traumáticas. Um grupo de 15 psicólogos está a oferecer consultas gratuitas, realizadas à distância. A iniciativa solidária nasceu com a Covid-19 e ajustou-se, agora, para prestar apoio psicológico aos refugiados ucranianos.

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