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Os militares israelitas anunciaram esta segunda-feira que os últimos ataques aéreos contra a Faixa de Gaza destruíram mais de 15 km de túneis que faziam ligações com casas de nove comandantes do Hamas.
Os residentes de Gaza referem que os bombardeamentos israelitas desta madrugada foram os mais violentos desde que começou a guerra, na semana passada.
Testemunhas frisam que os bombardeamentos das últimas horas foram mais constantes do que os ataques aéreos ocorridos no domingo que provocaram a morte de 42 pessoas, em Gaza.
Até este momento ainda não foram divulgados os balanços referentes a vítimas dos últimos bombardeamentos israelitas.
Um edifício de três andares ficou muito danificado, tendo os militares israelitas lançado um aviso sobre o bombardeamento contra o prédio 10 minutos antes do lançamento das bombas.
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As hostilidades intensificaram-se durante a última semana, marcando os piores combates no território, que alberga dois milhões de palestinianos, desde a guerra de 2014 entre Israel e o Hamas.
A mais recente onda de violência começou em Jerusalém Oriental no mês passado, quando palestinianos entraram em confrontos com a polícia em resposta às operações policiais israelitas durante o Ramadão e à ameaça de despejo de dezenas de famílias palestinianas por colonos judeus.
Um dos focos dos confrontos foi a Mesquita Al-Aqsa.
O Hamas começou a disparar foguetes contra Jerusalém na segunda-feira passada, desencadeando o assalto israelita a Gaza.
Pelo menos 188 palestinianos foram mortos nas centenas de ataques aéreos em Gaza, incluindo 55 crianças e 33 mulheres, e 1230 pessoas ficaram feridas.