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A tendência de aumento continuado das taxas foi esta quinta-feira travada pelo BCE. O Conselho de Governadores reunido hoje decidiu elevar a taxa de juro aplicada ao refinanciamento para 2,5% e a taxa aplicada aos depósitos para 2%, a partir de 21 de dezembro.
Assim, "com base na revisão em alta substancial das perspetivas quanto à inflação, espera continuar a aumenta a taxas de juro. Mais especificamente, o Conselho do BCE considera que as taxas de juro ainda terão de aumentar de forma significativa a um ritmo constante, no sentido de serem atingidos níveis que sejam suficientemente restritivos para assegurar um retorno atempado da inflação ao objetivo de 2% a médio prazo", adianta o BCE em comunicado.
De acordo com o regulador europeu, "manter as taxas de juro em níveis restritivos reduzirá, com o tempo, a inflação, ao refrear a procura, e protegerá também contra o risco de uma persistente deslocação, em sentido ascendente, das expectativas de inflação".
Apesar do aumento a decisão de dezembro é mais contida do que há dois meses quando o BCE avançou com um aumento de 75 pontos base nas taxas de referência. O aumento de outubro foi o segundo consecutivo de 75 pontos base e foi o terceiro desde julho, com a intenção de travar a escalada da inflação.
O BCE quer assegurar o retorno atempado da inflação ao objetivo de 2% a médio prazo.
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Notícia atualizada às 13h35