Bolsas asiáticas em queda e preço do petróleo continua a subir

A queda registou-se em Xangai, Tóquio, Hong Kong e mercados do Sudeste Asiático. Os preços do petróleo subiram mais de cinco dólares.

As bolsas asiáticas caíram esta quarta-feira e os preços do petróleo subiram mais de cinco dólares (4,5 euros) por barril à medida que as forças russas intensificavam os ataques às cidades ucranianas.

A queda registou-se em Xangai, Tóquio, Hong Kong e mercados do Sudeste Asiático, com ganhos em Seul e praticamente sem alterações em Sydney.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, perdeu 1,5% na terça-feira, aprofundando uma derrapagem de dois meses.

A guerra aumenta as preocupações com o crescimento económico global face aos planos da Reserva Federal norte-americana e de outros bancos centrais para combater a inflação crescente através do aumento das taxas de juro.

Os preços do petróleo subiram apesar de um acordo dos Estados Unidos e outros grandes governos na Agência Internacional de Energia para libertar 60 milhões de barris de reservas estratégicas de forma a estabilizar o abastecimento.

O preço do petróleo bruto norte-americano subiu para os 108,42 dólares (97,55 euros) por barril no comércio eletrónico na New York Mercantile Exchange.

Já o petróleo bruto Brent, a base de preços internacional para o petróleo, aumentou 5,05 dólares (4,54 euros) para 110,02 dólares (98,99 euros) por barril em Londres.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

ACOMPANHE AQUI TUDO SOBRE O CONFLITO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA

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