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O governo das Canárias solicitou, esta quinta-feira, a pedida da Proteção Civil local, a criação de zonas restritas no espaço aéreo de La Palma. O objetivo é facilitar os trabalhos das equipas de emergência na ilha e evitar o uso de drones particulares nestas zonas.
De acordo com o jornal espanhol El Mundo, as zonas do espaço aéreo que vão ter acesso restrito não são habitualmente ocupadas por aviões comerciais, uma delas situando-se sobre a terra e a outra sobre o mar.
Estas novas restrições têm em vista ajudar ao cumprimento das operações previstas no plano de emergências, permitindo que as aeronaves tripuladas e os drones das forças de segurança do Estado espanhol, os serviços de emergência e organismos científicos como o Instituto Oceanográfico desempenhem o seu trabalho sem a perturbação de drones de particulares.
Segundo o jornal espanhol, a presença de drones em áreas não controladas do espaço aéreo estava a começar a tornar-se num problema para as equipas de emergência no local.
De fora das restrições no espaço aéreo de La Palma ficam as aeronaves dos serviços de emergência, das equipas científicas e de segurança, assim como aeronaves pertencente ao Estado e todas aquelas que estão a realizar trabalhos de controlo da evolução, medição e avaliação de danos da erupção do vulcão.
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A lava lançada pelo vulcão Cumbre Vieja na ilha de La Palma, nas Canárias, em erupção desde o último domingo, cobre agora mais de 166 hectares e destruiu 350 edifícios, de acordo com os últimos dados do sistema europeu de observação da terra Copérnico.

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