Casa Branca repete apelos por proibição de "armas semiautomáticas" após novo ataque

Três crianças e três adultos morreram no ataque numa escola particular cristã em Nashville.

A Casa Branca condenou o ataque que fez esta segunda-feira vários mortos numa escola de Nashville, no estado do Tennessee, e reiterou os apelos para que o Congresso atue para endurecer a legislação sobre armas semiautomáticas.

"Devemos fazer mais. [O Presidente, Joe Biden] quer que o Congresso aja. Já chega", disse a porta-voz da Presidência dos Estados Unidos, Karine Jean-Pierre, em conferência de imprensa.

Três crianças e três adultos morreram no ataque numa escola particular cristã em Nashville, onde também a suposta agressora foi morta pela polícia.

Jean-Pierre destacou que Biden foi informado sobre a situação, reza pelas famílias afetadas e agradece a resposta oferecida até agora pelas equipas de emergência.

"Embora ainda não saibamos todos os detalhes deste último ataque trágico, sabemos que muitas vezes as nossas escolas e comunidades são devastadas pela violência armada", acrescentou a porta-voz.

Jean-Pierre enfatizou que, embora Biden tenha sido o Presidente que mais fez para aumentar o controlo sobre as armas de fogo, "não é suficiente e é preciso fazer mais".

"Precisamos de proibir as armas semiautomáticas, tomar mais medidas para manter os nossos filhos seguros na escola, para que as nossas comunidades não sejam dilaceradas. (...) Isso não pode acontecer. Os educadores não podem colocar as suas vidas em risco quando saem para trabalhar", acrescentou.

O ataque mortal ocorre num momento em que as comunidades em todo o país recuperam de uma onda de violência escolar, incluindo o massacre numa escola primária em Uvalde, no Texas, no ano passado; ou um tiroteio na semana passada em Denver, que feriu dois administradores.

Este é já o 128º tiroteio em massa nos Estados Unidos desde o início do ano, de acordo com dados do Gun Violence Archive, que define um tiroteio em massa quando pelo menos quatro pessoas são baleadas, excluindo o atirador.

Os Estados Unidos, onde circulam aproximadamente 400 milhões de armas de fogo, são frequentemente afetados por tiroteios mortais, inclusive em escolas.

Desde o início de 2023, foram registados pelo menos 30 incidentes envolvendo armas de fogo em escolas nos Estados Unidos, que deixaram oito mortos e 23 feridos, segundo dados da organização Everytown for Gun Safety.

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