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Há 19 países que vão libertar 120 milhões de barris de petróleo das reservas de emergência, numa tentativa de acalmar os mercados e baixar os preços do petróleo, que têm estado em escalada, com a invasão russa da Ucrânia. O anúncio foi feito, esta semana, pela Agência Internacional de Energia (AIE), depois de uma reunião extraordinária entre os 31 países que a integram. O organismo vem agora confirmar quais os Estados envolvidos na operação, com Portugal a ficar fora da lista.
A maior contribuição parte dos Estados Unidos da América, que ficam responsáveis por libertar metade da quantidade total de barris de reservas de petróleo - 60,559 milhões -, seguidos pelo Japão, com 15 milhões, e pela Coreia do Sul, com 7,23 milhões. Entre os países incluídos na lista, estão ainda: Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Espanha, Turquia, Polónia, Austrália, Países Baixos, Grécia, Hungria, Nova Zelândia, Irlanda, Finlândia, Lituânia e Estónia.
Os países já se tinham comprometido a disponibilizar no mercado global 62,7 milhões de barris, para aliviar a escassez de petróleo. Mas agora a quantidade é elevada para um total de 120 milhões.
Em causa está a maior libertação de reservas de petróleo da história da Agência Internacional de Energia.
A Rússia é o terceiro maior exportador mundial de petróleo, com cerca de 60% das suas exportações a terem como destino a Europa. A invasão da Ucrânia pela Rússia e as consequentes sanções do Ocidente a Moscovo agravaram a escalada dos preços da energia.
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