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Dois ucranianos estão entre os cinco mortos do ataque ocorrido na terça-feira num subúrbio de Telavive, naquele que foi o terceiro atentado numa semana, declarou a polícia israelita num comunicado à imprensa.
"Dois cidadãos ucranianos, de 23 e 32 anos", estão entre as vítimas do ataque que provocou cinco mortos, incluindo um polícia, na noite de terça-feira em Bnei Brak, um subúrbio ultraortodoxo nos arredores de Telavive, referiu a nota da polícia israelita.
A embaixada da Ucrânia em Israel condenou, através de um comunicado "o hediondo ataque terrorista em Bnei Brak, que matou cinco pessoas".
"E é com profunda dor que confirmamos que dois cidadãos ucranianos estão entre os mortos", referiu a nota.
As autoridades israelitas disseram que os dois ucranianos mortos eram trabalhadores e não refugiados ou requerentes de asilo em Israel.
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Desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro, milhares de ucranianos encontraram refúgio em Israel, país onde vivem mais de um milhão de judeus da ex-URSS.
A polícia israelita declarou que o agressor usou uma espingarda de assalto para abater metodicamente as vítimas a partir de uma motocicleta.
O atirador, identificado como Diaa Hamarsheh, de 27 anos -- que era da aldeia de Yabad, na Cisjordânia ocupada -, foi morto pela polícia na terça-feira. Os meios de comunicação israelitas noticiaram que os militares invadiram a casa do atacante e detiveram vários dos seus familiares como parte da sua investigação sobre o ataque.
O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, disse que o país está a ser alvo de "uma onda de terrorismo árabe". Em comunicado, Bennett assegurou que vai combater estes ataques "com perseverança, teimosia e mão de ferro".
Outros dois ataques realizados na última semana terão sido perpetrados por cidadãos árabes de Israel.
No domingo, dois homens armados mataram dois polícias durante um tiroteio na cidade de Hadera, no centro de Israel.
Na semana passada, um homem matou quatro pessoas num ataque com recurso a um carro e com uma arma branca na cidade de Beesheba, no sul do país.
O grupo 'jihadista' Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelos ataques.