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Os resultados ainda não são oficiais, mas, em Itália, já se sabe que Enrico Letta não vai continuar como líder do Partido Democrático (PD). Numa conferência de imprensa, em Roma, Letta anunciou a marcação de um congresso do partido para março do próximo ano e garantiu que não será candidato.
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Segundo Letta, o objetivo deste congresso passa por "uma profunda reflexão sobre o que é o Partido Democrático, o que quer ser e se quer ser um novo democrático".
"Creio neste conceito de um novo Partido Democrático que esteja à altura do desafio desta época, de uma direita forte, que ganhou o direito a governar Itália nos próximos anos", afirmou, sublinhando que "há uma nova geração, com condições para relançar o PD, no interesse de Itália e da Europa".
Enrico Letta foi primeiro-ministro de Itália e é um dos fundadores do Partido Democrático.
Nas eleições deste domingo, o PD foi o segundo partido mais votado, com pouco menos de 20% dos votos, mas o bloco de centro esquerda não foi além dos 26% de votos, tantos como o partido de Georgia Meloni, os Irmãos de Itália, que ganhou as eleições.
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