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Três crianças espanholas foram infetadas com formas graves de hepatite. Uma delas teve de ser submetida a um transplante de fígado. A origem das infeções não é conhecida. Para já, Portugal não registou qualquer caso semelhante.
O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alertou esta quarta-feira para o crescimento do número de infeções de hepatite de origem desconhecida em todo o continente. À TSF, a DGS garante estar vigilante, mas assegura que não foi detetada qualquer infeção semelhante às verificadas em Espanha e no Reino Unido.
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Em Espanha, o estado de saúde das três crianças com hepatite está a evoluir de forma favorável, apesar de uma delas ter sido transplantada. Os menores têm entre dois e sete anos de idade e são naturais de Madrid, Aragão e Castela-Mancha.
A situação mais grave em termos europeus verifica-se no Reino Unido, onde mais de 60 crianças já foram diagnosticadas, nas últimas semanas, com formas graves de hepatite. As autoridades de saúde britânicas não quantificam, mas adiantam que algumas dessas crianças tiveram de ser submetidas a um transplante de fígado.
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Os menores apresentam, normalmente, dores abdominais, vómitos, urina escura, assim como pele e olhos amarelados. Até agora as investigações não encontraram relação entre os casos de hepatite e a vacinação contra a Covid-19 ou a infeção por coronavírus.
O ECDC diz que nenhum dos vírus que costumam causar hepatite A, B, C, D e E foi detetado nessas crianças diagnosticadas com a doença.