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Os Estados Unidos anunciaram na terça-feira que vão contribuir com cerca de dois milhões de euros, através da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional, para ajudar a mitigar os estragos provocados pelo furacão Ian em Cuba.
O porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, pormenorizou que os EUA prestarão esta "assistência humanitária crucial" através de "parceiros internacionais de confiança", trabalhando diretamente com "cubanos cujas comunidades foram devastadas pela tempestade".
Price adiantou que a ajuda de emergência, no valor de dois milhões de dólares, chegará através de "organizações independentes de confiança que operam no país e que têm uma presença de longa data nas comunidades afetadas pelos furacões".
O responsável acrescentou que os EUA estão atualmente a analisar pedidos apresentados por organizações como a Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
"Estamos ao lado do povo cubano no seu trabalho de recuperação desta catástrofe. Os EUA continuam a monitorizar e avaliar as necessidades humanitárias, em coordenação com os nossos parceiros de confiança e a comunidade internacional", afirmou Price.
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O porta-voz do Departamento de Estado reforçou que o Governo dos EUA continuará a procurar formas de prestar "apoio significativo" ao povo cubano "consistente com as leis e regulamentos dos EUA".
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 3,2 milhões de pessoas em Pinar del Río, Artemisa, Havana e Isla de la Juventud, em Cuba, foram afetadas pelo furacão Ian, que atingiu a ilha em 27 de setembro com chuvas fortes e ventos até 200 quilómetros por hora.
A ONU estima que um milhão de pessoas continua a precisar de ajuda, incluindo mais de 630 mil crianças.