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A 20 e 27 de junho de 2021 a França registou um recorde de abstenção nas eleições regionais, com um terço dos eleitores a votar. O executivo francês associou os dados à crise sanitária, apesar do dispositivo de distanciamento social reforçado em cada assembleia de voto.
Quase 48 milhões de eleitores foram chamados a votar em junho do ano passado, mas a falta de interesse na votação ficou registada em 66% de abstenção. Um nível de abstenção sem precedentes, provocada, como explicou na altura o porta-voz do governo Gabriel Attal, pela crise sanitária. Dados "alarmantes" para partidos políticos, num escrutínio visto como um teste para o partido A República Em Marcha de Emmanuel Macron, com vista às eleições presidenciais francesas de abril de 2022.
Ouça a reportagem da TSF sobre as medidas sanitárias nas eleições regionais francesas
Nas mesas de voto, a máscara foi obrigatória, bem como álcool gel, e o número de eleitores foi reduzido em cada espaço. O ministério do Interior adaptou a regulamentação ao direito eleitoral com a lei 31 de maio de 2021, reforçando medidas para evitar a propagação do vírus da Covid-19, com vista a garantir a segurança na organização das eleições regionais de 20 e 27 de junho.
No último ato eleitoral francês foi imposto um limite de três eleitores presentes em simultâneo nas mesas de voto, com um distanciamento social de pelo menos metro e meio entre cada eleitor. A fila de espera sempre no exterior dos edifícios, com marcações no chão. Cada eleitor levou a própria caneta para votar e foi obrigado a desinfectar as mãos antes e depois de exercer o direito de voto. A máscara foi obrigatória e foi apenas retirada, durante breves segundos, para confirmar a identidade de cada eleitor.
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