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As autoridades sanitárias francesas registaram nas últimas 24 horas mais 379 mortes em hospitais provocadas pelo coronavírus, elevando para 86 833 os óbitos atribuídos à Covid-19 em França desde o início da pandemia.
No mesmo período, foram internados mais 150 doentes, num total de 25 430 que ingressaram em hospitais desde o começo do surto. Registaram-se ainda 52 ingressos em unidades de cuidados intensivos, com 3544 pessoas agora nessa situação.
O número de contactos positivos entre domingo e esta segunda-feira fixou-se nos 4703, uma significa queda que sucede todas as segundas-feiras devido ao encerramento de laboratórios na véspera.

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Esta segunda-feira, o Presidente francês Emmanuel Macron considerou serem ainda necessárias "quatro a seis semanas" antes de um abrandamento das restrições sanitárias, e quando se admite um novo retrocesso em diversas regiões ameaçadas por um aumento da pandemia de Covid-19.
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São ainda necessárias algumas semanas, quatro a seis semanas", afirmou o chefe do Eliseu sem mais precisões no decurso de uma visita na região parisiense, ao responder a um jovem que lhe perguntou se o início do recolher obrigatório seria alterado das 18h00 para as 19h00.
O ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, assinalou ainda esta segunda-feira que uma das prioridades consiste em manter as escolas abertas, onde existe o objetivo de garantir 300 mil testes de saliva por semana em meados de março.

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A França, confrontada com um agravamento da pandemia, iniciou uma semana decisiva no combate ao Covid-19. O Governo, que tenta evitar um terceiro confinamento generalizado, conta designadamente com medidas territorializadas para conter a difusão do vírus.
"Escutei-vos, fazemos tudo o que podemos", respondeu Emmanuel Macron a um dos interlocutores, na sua primeira visita a um centro de vacinação desde o início da campanha.
Esta segunda-feira também decorreram contactos entre representantes do Estado e eleitos locais de 20 departamentos, em particular na região parisiense e em redor das grandes cidades (Lyon, Marselha, Lille) que receiam um novo surto das contaminações com a propagação das variantes. Os confinamentos locais de fim de semana, como numa parte do litoral mediterrânico e em Dunquerque (norte), poderão ser decretados após estas consultas.
A presidente socialista do município de Paris, Anne Hidalgo, já se opôs a um confinamento da capital durante o fim de semana, sugerindo pelo contrário o acesso da população aos espaços públicos. O seu primeiro adjunto suscitou na passada semana uma intensa reação, ao evocar a hipótese de três semanas de total confinamento.
No domingo, em Paris, 3600 polícias e guardas tentaram regular a afluência aos quais do Sena, durante um dia de sol.
A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2 531 448 mortos no mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16 351 pessoas dos 804 956 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.