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As autoridades de saúde francesas resolveram avançar para a administração de um reforço da vacina contra a Covid-19 para pessoas com idade acima dos 65, e para outras pessoas com comorbilidades que acentuem o risco de desenvolver doença grave ou de morrerem com Covid-19.
A decisão foi tomada após a divulgação de um relatório elaborado pela HAS, autoridade de saúde francesa, que conclui que a dose extra deve ser tomada num período mínimo de seis meses após a vacinação completa, o que significa duas doses para os que tenham de ter esquema vacinal completo, uma dose para os anteriormente infetados com o SARS-CoV-2, ou três doses para os imunodeprimidos. Pode ainda ser administrada uma segunda dose àqueles que foram inoculados com a vacina da Janssen, quatro semanas depois da toma.
Em declarações à BFM-TV, Olivier Véran, ministro francês da Saúde, admite que há um "pequeno risco", mas acredita que vale a pena fazer a escolha de diminuir a idade mínima para a terceira toma, que antes era de 80 anos.
A Agência Europeia de Medicamentos ainda não emitiu um parecer oficial sobre o tema das vacinas de reforço após o esquema vacinal até agora estipulado. De acordo com a EMA, as "decisões sobre os procedimentos de administração de vaconas continuam a ser prerrogativas dos órgãos especializados que orientam a campanha de vacinação" de cada Estado.

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