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O governador de uma região da Rússia localizada junto da fronteira com a Ucrânia acusou esta quinta-feira as forças de Kiev de bombardear uma aldeia russa, provocando feridos.
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"As forças armadas ucranianas dispararam contra a aldeia de Klimovo. Dois prédios de apartamentos foram danificados pelo bombardeamento e há feridos entre os habitantes", disse o governador de Bryansk, Alexander Bogomaz, num comunicado publicado na rede social Telegram.
As vítimas "estão a receber toda a assistência médica" necessária, afirmou Bogomaz, acrescentando que equipas de resgate foram enviadas para o local.
A agência de notícias France-Presse (AFP) noticiou que não foi possível até ao momento confirmar a veracidade destas informações junto de fontes independentes.
A aldeia de Klimovo fica a cerca de dez quilómetros da fronteira com a Ucrânia e tem cerca de 13 mil habitantes.
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Segundo a agência de notícias Interfax, que citou um funcionário do Ministério da Saúde russo, sete pessoas que ficaram feridas em Klimovo foram hospitalizadas, duas delas em estado considerado "grave".
A Rússia tem acusado repetidamente as forças de Kiev de realizar ataques no seu território.
Também esta quinta-feira, o Serviço Federal de Segurança russo (FSB), citado pela agência de notícias TASS, acusou a Ucrânia de atacar um posto de fronteira.
No início de abril, o governador da região de Belgorod, vizinha de Bryansk e também na fronteira com a Ucrânia, afirmou que helicópteros ucranianos fizeram uma incursão e atingiram um depósito de combustível.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou quase dois mil civis, segundo dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A guerra causou a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, mais de 4,6 milhões das quais para os países vizinhos.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.