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A Ucrânia anunciou este sábado que realizou uma terceira troca de prisioneiros com a Rússia desde o início da invasão, permitindo a libertação de 12 soldados ucranianos e 14 civis.
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"Por ordem do Presidente Volodymyr Zelensky, uma terceira troca de prisioneiros ocorreu hoje. Doze dos nossos militares, incluindo uma mulher oficial, estão a regressar a casa. Também permitimos a libertação de 14 civis, incluindo nove mulheres, totalizando 26 pessoas", escreveu a vice-primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk, na sua conta da rede social Telegram.
A vice-primeira-ministra não especificou o número de russos trocados por esses ucranianos. Várias trocas de soldados e civis já ocorreram entre ucranianos e russos desde o início da invasão, em 24 de fevereiro, nem sempre confirmadas oficialmente pelas duas partes.

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Em 01 de abril, a presidência ucraniana informou que tinha trocado 86 dos seus soldados por russos, também sem especificar o número destes últimos.
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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.626 civis, incluindo 132 crianças, e feriu 2.267, entre os quais 197 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,3 milhões para os países vizinhos.

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Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.