- Comentar
A vice-primeira-ministra ucraniana, Irina Vereshchuk, informou no domingo que 2824 pessoas foram retiradas de cidades por corredores humanitários nas últimas 24 horas.
Relacionados
Reportagem TSF. Tatiana viu o marido ser traído e levado, encontrou-o morto ao pé de russos
UE discute mais sanções à Rússia, mas petróleo e gás dividem os 27
Mélenchon pede repetidamente aos apoiantes que não votem em Le Pen
Especificamente, 2522 cidadãos utilizaram o corredor de Mariupol e Berdyansk com os seus próprios meios de transporte para chegar à cidade de Zaporijia, controlada pela Ucrânia, disse.
Deste total, 2409 pessoas eram residentes de várias cidades da região de Zaporijia, como Berdiansk, Melitopol, Vasilivka ou Pologi. As restantes 213 pessoas eram provenientes da cidade sitiada de Mariupol.

Leia também:
Reportagem TSF. Tatiana viu o marido ser traído e levado, encontrou-o morto ao pé de russos
Uma caravana de autocarros retirou 202 pessoas das cidades de Lisichansk, Severodonetsk, Rubizhne, Kreminna e Popasna, todas na região de Lugansk.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
Irina Vereshchuk saudou estas retiradas "apesar das constantes violações dos direitos por parte dos ocupantes". A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.793 civis, incluindo 176 crianças, e feriu 2.439, entre os quais 336 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,5 milhões para os países vizinhos.
Esta é a pior crise de refugiados na Europa desde a II Guerra Mundial (1939-1945) e as Nações Unidas calculam que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.