"Horror inimaginável." George W. Bush apela a "lembrar as lições" do 11 de setembro

Os eventos desse dia espoletaram uma guerra de 20 anos no Afeganistão, a que o atual Presidente dos EUA, Joe Biden, decidiu pôr fim, retirando as forças militares norte-americanas do país.

O ex-Presidente dos EUA George W. Bush disse esta sexta-feira que é preciso "lembrar as lições" aprendidas a 11 de setembro de 2001, numa altura em que o país se prepara para assinalar duas décadas desde os ataques terroristas.

"Após 20 anos, as memórias sobre o 11 de setembro começaram a desvanecer-se. Mas o nosso dever de honrar as vítimas e lembrar as lições desse dia não se desvanece com o tempo", afirmou o ex-presidente, que falou a propósito da pré-exibição de uma nova minissérie documental do National Geographic, "9/11: One Day in America".

"Nunca devemos esquecer o sacrifício de tantos e a unidade advinda do amor pelo país, bem como o desejo de liberdade", realçou o 43.º Presidente dos Estados Unidos, que ocupava a Casa Branca quando os ataques aconteceram.

"Apesar da tragédia desse dia, também assistimos a algo que é distintivamente americano: pessoas normais a mostrarem-se à altura da ocasião com inúmeros atos de heroísmo e compaixão", salientou George W. Bush.

O ex-Presidente disse ser importante lembrar "as vidas que foram roubadas" naquela terça-feira, quando "americanos na sua vida quotidiana encontraram um horror inimaginável" em Nova Iorque, Pensilvânia e Washington, D.C., onde caíram os aviões desviados por terroristas.

"Nos anos que se seguiram, vimos justiça a ser feita em relação a um homem maligno e guerras a serem lutadas em terras longínquas", disse o ex-Presidente, aludindo à captura e morte de Osama bin Laden, o líder da Al-Qaeda, e às guerras no Iraque e Afeganistão.

"Mas neste aniversário sombrio, os nossos pensamentos regressam a 11 de setembro de 2001", afirmou.

Também o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, teceu algumas considerações a propósito do vigésimo aniversário do 11 de setembro e o lançamento da minissérie "9/11: One Day in America", que estreia a 29 de agosto.

"Esta série vai apresentar uma nunca antes vista recontagem momento a momento daquele dia fatídico", disse o senador, frisando o "medo e incrível coragem" dos americanos que naquele dia enfrentaram "uma nova forma de terror".

"O mundo nunca mais foi o mesmo desde o 11 de setembro", afirmou Chuck Schumer. "Vinte anos depois, uma geração inteira de americanos cresceu sem conhecer o mundo antes do 11 de setembro", salientou.

"Recai sobre todos nós, mais que nunca, garantir que o nosso país cumpre sempre essa ordem sagrada: nunca esquecer", acrescentou.

"9/11: One Day in America" mostra imagens nunca antes vistas da devastação provocada pelos ataques, com base em mil horas de gravações em vídeo, e entrevistas com 50 sobreviventes, bombeiros, pessoal de emergência médica e outros que estiveram no "Ground Zero".

Morreram 2977 pessoas e mais de seis mil ficaram feridas nos ataques de 11 de setembro de 2001.

Os eventos desse dia espoletaram uma guerra de 20 anos no Afeganistão, a que o atual Presidente dos EUA, Joe Biden, decidiu pôr fim, retirando as forças militares norte-americanas do país.

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