Inflação da zona euro recua em janeiro pelo 3.º mês consecutivo e fixa-se em 8,5%

O recuo deve-se, principalmente, a mais uma forte diminuição da taxa de inflação homóloga da energia.

A taxa de inflação homóloga da zona euro recuou em janeiro, e pelo terceiro mês consecutivo, para os 8,5%, face aos 9,2% de dezembro de 2022, segundo uma estimativa rápida do Eurostat.

O recuo deve-se, principalmente, a mais uma forte diminuição da taxa de inflação homóloga da energia (de 25,5% em dezembro para 17,2% em janeiro).

Considerando os restantes componentes do indicador, o da alimentação, álcool e tabaco registou uma taxa de inflação anual de 14,1% (13,8% em dezembro), os bens industriais não energéticos de 7,3% (7,2%) e os serviços de 4,2% (4,4% em dezembro).

Entre os 20 países da zona euro para os quais há dados disponíveis, as taxas de inflação homóloga mais altas -- medidas pelo índice harmonizado de preços no consumidor (IHPC) --, foram observadas na Letónia (21,6%), seguida da Estónia (18,8%) e da Lituânia (18,4%).

A Espanha e o Luxemburgo (5,8% cada) e Malta (6,7%) apresentaram, em janeiro, as menores taxas de inflação, com Portugal a registar 8,6%, segundo a estimativa.

A taxa de inflação homóloga na zona euro acelerou desde junho de 2021, principalmente devido à subida dos preços da energia, atingindo valores recorde desde novembro de 2021 até ao pico 10,6% em outubro de 2022 e com o primeiro recuo a ser registado no mês seguinte.

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