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Já começou mais uma ronda de negociações entre russos e ucranianos, anunciou Mikhailo Podolyak, principal negociador de Kiev e conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, numa publicação na rede social Twitter.
"As partes expressam ativamente as suas posições. A comunicação está a ser feita, mas é difícil. A razão da discórdia é a existência de sistemas políticos demasiado diferentes", afirmou.
The parties actively express their specified positions. Communication is being held yet it"s hard. The reason for the discord is too different political systems. is a free dialogue within the society & an obligatory consensus. is an ultimatum suppression of its own society pic.twitter.com/O00fnCd1WP
Nestas negociações, a Ucrânia vai exigir um cessar-fogo "imediato" e a retirada total das tropas russas.
"Paz, um cessar-fogo imediato e a retirada de todas as tropas russas - e só depois disto podemos falar de relações regionais e de diferenças políticas", referiu também Podolyak.
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A quarta ronda de negociações realiza-se por videoconferência.

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Desde o início da invasão militar da Ucrânia pela Rússia, a 24 de fevereiro, já houve três rondas de conversações na Bielorrússia, tendo as reuniões abordado principalmente a questão dos corredores humanitários para a saída da população civil.
Na quinta-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, e o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kouleba, saíram das conversações na Turquia sem anunciar quaisquer progressos tangíveis, mas comprometeram-se a continuar o diálogo.

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A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.