Kiev aplica sanções contra clérigos ortodoxos acusados de subversão

As sanções são impostas, "sob o pretexto da espiritualidade, apoiam o terror e a política genocida".

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, aprovou esta quarta-feira a imposição de sanções contra dez representantes da Igreja Ortodoxa e um ex-deputado por alegados atos de apoio à invasão russa.

A Presidência ucraniana publicou esta quarta-feira no portal oficial o decreto em que aceita a decisão do Conselho Nacional de Segurança e Defesa ressaltando que a aplicação da medida vai ser levada a cabo pelo secretário do organismo.

Segundo a agência de notícias ucraniana UNIAM, entre as pessoas alvo das sanções figuram, entre outras, o vigário da Catedral da Sagrada Dormição de Kiev, quatro bispos e o arcebispo de Rovenkyv e Sverdlovks e o ex-deputado Vadim Novinski.

O decreto foi publicado um dia depois de Zelensky ter anunciado sanções contra 22 clérigos russos que supostamente apoiam a guerra.

"São impostas sanções contra 22 cidadãos russos que, sob o pretexto da espiritualidade, apoiam o terror e a política genocida", indica o chefe de Estado.

Nas últimas semanas, registam-se na Ucrânia buscas em instituições religiosas, medidas que Kiev enquadra como "segurança nacional".

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