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A BP juntou-se ao grupo das petrolíferas que registaram lucros recorde em 2022. Depois da Shell, a petrolífera britânica apresentou, esta terça-feira, 25,7 mil milhões de euros, mais do dobro do lucro registado no ano anterior e o segundo maior de sempre.
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A BP, a Shell, as norte-americanas Exxon Mobil, Chevron e a francesa TotalEnergies são as cinco maiores petrolíferas ocidentais. Em conjunto, devido à guerra na Ucrânia, que fez disparar os preços, lucraram quase 150 mil milhões de euros no ano passado.
Do lado português a Galp só vai apresentar os lucros na próxima semana, mas os analistas acreditam que os resultados vão estar em linha com a tendência mundial de lucros inéditos.
Além dos lucros, a BP também fez saber que as suas emissões de carbono não iriam diminuir tão rapidamente como estava previsto. A empresa espera que as emissões de carbono da produção de petróleo e gás diminuam entre 20% a 30% em 2030 e não entre 25% e 40%, como inicialmente previsto.
"Precisamos de investimento contínuo a curto prazo no sistema energético atual - que depende do petróleo e do gás - para satisfazer as exigências atuais e garantir que a transição seja ordenada. Daremos prioridade a projetos de baixo custo, utilizando as nossas infraestruturas existentes, permitindo-nos minimizar as emissões adicionais e maximizar tanto o valor como a nossa contribuição energética e acessibilidade económica", explicou o chefe executivo da BP, Bernard Looney.
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