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Cerca de duas mil pessoas manifestaram-se este sábado na cidade alemã de Schwerin contra as medidas anti-Covid e a vacinação obrigatória, enquanto em Hamburgo está prevista uma marcha com 8.000 manifestantes.
Segundo o comunicado da polícia de Schwerin (Norte da Alemanha), capital do estado federal de Mecklemburgo-Antepomerânia, os três protestos - dois contra as restrições anticovid e uma contramanifestação - decorreram sem incidentes e sem violar as medidas impostas para a sua realização.
Através da sua conta no Twitter, a chefe do Governo de Mecklemburgo-Antepomerania, Manuela Schweisge, não descartou restrições adicionais para conter a propagação da variante Ómicron, já detetada naquela região, ao apelar à vacinação contra a Covid-19.

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"Embora as infeções estejam a diminuir ligeiramente, enfrentamos a ameaça de uma quinta vaga com a Ómicron. É por isso que não podemos relaxar as medidas. Temos que nos proteger com a vacina de reforço e contar que haverá restrições adicionais", escreveu na rede social.
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Enquanto isso, em Hamburgo (Norte) espera-se que até 8.000 pessoas se reúnam num protesto contra as medidas anticovid, numa marcha que por enquanto decorre de forma pacífica.
Em Göppingen, no estado federal de Baden-Württemberg (Sul), o partido nacionalista Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita) convocou uma manifestação "pela liberdade" e "contra a vacinação obrigatória, o paternalismo e o confinamento".
Os participantes incluem a presidente do grupo parlamentar, Alice Weidel, e vários outros deputados da AfD.