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O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse que a diplomacia "é feita de diálogo, mas também de força", a propósito do conflito entre a Ucrânia e a Rússia.
"Não é verdade que resignámos à procura da paz. Quero dizer claramente: não há nenhuma resignação (...). Acredito que devemos procurar a paz e podem contar comigo para fazê-lo sem hesitações e com toda a minha vontade", afirmou na terça-feira, numa sessão parlamentar.
Draghi, que na segunda-feira aprovou o envio de material militar à Ucrânia, uma medida adotada por outros países europeus, como Portugal, assegurou que "para procurar a paz, há que desejá-la".
Segundo o chefe do Governo italiano, acontecimentos como a guerra na Ucrânia geraram uma Europa mais unida, solidária e forte.
"A força da União Europeia é uma força de paz", vincou, entre aplausos.
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A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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