Mastercard bloqueia operações financeiras para cumprir com sanções

"Dada a emergência que se está a desenrolar, estamos também a trabalhar com os nossos parceiros para dirigir o financiamento e a assistência humanitária onde possa ter maior impacto", explica a empresa.

A multinacional norte-americana de serviços financeiros Mastercard bloqueou várias instituições da rede de pagamentos para cumprir as sanções internacionais impostas à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia.

A empresa, com sede em Nova Iorque, afirmou que vai continuar a trabalhar com os reguladores nos próximos dias para cumprir plenamente as obrigações em relação às sanções, à medida que estas evoluem.

"Dada a emergência que se está a desenrolar, estamos também a trabalhar com os nossos parceiros para dirigir o financiamento e a assistência humanitária onde possa ter maior impacto", acrescentou a empresa, em comunicado.

Por outro lado, a multinacional anunciou que vai atribuir dois milhões de dólares (1,8 milhões de euros) a organizações não governamentais, como a Cruz Vermelha e Save the Children.

"A invasão pelas forças militares russas durante a última semana tem sido devastadora para o povo da Ucrânia. Os nossos pensamentos continuam a estar com as pessoas afetadas", acrescentou.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e quase 500 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

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