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O Ministério Público da Venezuela iniciou uma investigação contra o líder opositor Juan Guaidó, que acusa de vários crimes, incluindo apropriação de ativos do país, nomeadamente da Monómeros, uma empresa venezuelana produtora de fertilizantes e químicos, sediada na Colômbia.
O anúncio foi feito pelo procurador-geral Tarek William Saab, que em março disse ter 25 acusações acumuladas contra o líder opositor Juan Guaidó.
"Caso Monómeros. O Ministério Público da Venezuela iniciou uma investigação contra Juan Guaidó por usurpação de funções, traição à pátria, furto qualificado de ativos e associação para cometer crimes", escreveu Tarek William Saab na sua conta na rede social Twitter.

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Juan Guaidó já respondeu ao anúncio, também através daquela rede social, garantindo que os ativos do país estão protegidos e acusando o procurador-geral de "fabricar" mais uma "acusação falsa" contra si.
"Desde 2019 que os ativos venezuelanos estão e continuarão a estar protegidos para que a ditadura não os continue a saquear, como aconteceu recentemente com a venda irregular de uma refinaria venezuelana na República Dominicana. Será que este personagem descobriu hoje e fabricou a décima falsa acusação contra mim?", escreveu Juan Guaidó no Twitter.
Em março de 2021 o procurador-geral Tarek William Saab anunciou que o Ministério Público estava a investigar o líder opositor pelos crimes de sequestro de ativos no estrangeiro, usurpação de funções, corrupção, legitimação de capitais, instigação pública continuada a desobedecer a leis, malversação agravada, aproveitamento fraudulento de fundos públicos, conspiração com governos estrangeiros e terrorismo.